Mais espaço e oportunidades para escritoras negras

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Vilma Queiroz: 1º Festival Literário Pretinhas, entre os dias 23 e 24 de fevereiro, na Fábrica de Cultura da Cachoeirinha, em São Paulo (Crédito: Divulgação)

Por Sérgio Vieira

O sonho de Vilma Queiroz (uma mulher negra, hoje professora aposentada da Prefeitura de São Paulo) quando criança, era ver sua mãe, dona Cândida, sabendo ler e escrever. Vilma também queria muito mais. Queria ser uma jornalista para viajar o mundo, assim como via Glória Maria na TV. Mas ela seguiu o caminho da educação. Fez magistério, e formou-se, em 1993, em Publicidade e Propaganda pelo Mackenzie, em uma turma que tinha apenas ela como negra. Em 2004, concluiu o aprendizado na educação e se formou em pedagogia. Mas Vilma não queria apenas alfabetizar crianças. Queria ir além, dar oportunidades. Com esse pensamento, em 2022 ela desenvolveu o projeto Pretinhas da Brasilândia (bairro de São Paulo), justamente para falar de empoderamento, de futuro, de caminhos para estas meninas. E foi além. Agora ela se prepara para realizar o 1º Festival Literário Pretinhas, entre os dias 23 e 24 de fevereiro, na Fábrica de Cultura da Cachoeirinha, na cidade de São Paulo, com objetivo de incentivar a literatura infanto-juvenil. Foram selecionadas 20 autoras negras, que terão a oportunidade de apresentar suas obras, com temática negra, e ainda terão ajuda de custo de R$ 300 durante o evento. O festival tem apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, por meio do Programa de Ação Cultural (ProAC). “É maravilhoso poder empoderar essas mulheres. Se a trajetória de um escritor para divulgar seu trabalho já é difícil, imagine para uma mulher negra. É lindo estimular esse mergulho na leitura”, disse. Ah… e dona Cândida, que morreu com 62 anos, em 2011, aprendeu a ler com 54. “Essa era a vida de uma mulher preta, que tinha de se desdobrar para cuidar da casa e dar carinho e atenção à família. Me realizei em vê-la conseguindo ler.” E hoje realiza o sonho de dar visibilidade a escritoras pretas.

RECONHECIMENTO
A chancela da preservação da Eldorado

(Divulgação)

A Eldorado Brasil se tornou uma das primeiras empresas do país a conquistar a recomendação para a Declaração de Serviços Ecossistêmicos da organização Forest Stewardship Council (FSC, Conselho de Manejo Florestal), destacando seu papel como uma das empresas de base florestal pioneiras em preservação ambiental. A companhia foi a primeira a receber da certificadora SysFlor a declaração de serviços ecossistêmicos em bacias hidrográficas pela conservação da Fazenda Pântano, em Selvíria (MS), uma Área de Alto Valor de Conservação (AAVC), com 1.341 hectares, que mantém a qualidade do corpo d’água. A empresa demonstrou que as remoções de gases superam as emissões em suas florestas certificadas, tanto plantadas quanto nativas. Localizada no Vale da Celulose, Mato Grosso do Sul, a Eldorado Brasil é a primeira do estado a conquistar essas certificações adicionais. “Para a manutenção da declaração de Serviços Ecossistêmicos serão monitorados os impactos propostos, por meio da definição de um ou mais indicadores de resultado, sendo que para cada um deles são estabelecidas metas, com o objetivo de melhoria contínua com ações de conservação ambiental”, disse Elcio Trajano, diretor de RH, Sustentabilidade e Comunicação da Eldorado Brasil.

CRÉDITO DE CARBONO
Festival compensa emissão

Referência nacional na indústria de transformação de resíduos, o grupo Orizon fechou parceria para compensar as emissões do festival Universo Spanta 2024, que vai até domingo (28) na Marina da Glória, no Rio de Janeiro. A expectativa é que alcance algo em torno de 1,8 mil toneladas de dióxido de carbono. “Nossa atuação contribuirá para compensar as emissões do evento como as concentradas no transporte público, resíduos sólidos, montagem, desmontagem e no transporte de artistas”, disse Maria Fernanda De Paoli, diretora de Marketing, Comercial e Novos Negócios da Orizon. “Nosso papel, como setor privado, inclui avançar com processos de descarbonização e reforçar a adoção de práticas sustentáveis.” Os atuais projetos do grupo produzem cerca de 3 milhões de crédito de carbono ao ano, com perspectiva de gerar 5 milhões nos próximos cinco anos.

COOPERATIVA DE CRÉDITO
Energia solar digital em Goiás

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Em uma ação inédita, o Sicoob UniCentro Br inaugurou em dezembro o primeiro parque de energia solar 100% digital do Brasil, para atender a demanda elétrica da instituição. Localizada em Caldas Novas (GO), a usina fotovoltaica foi construída em um terreno de 10 mil m², que abriga 1.098 placas responsáveis pela geração de 90.750 KWh/mês de energia limpa. A partir do início da produção da usina, ainda em janeiro, está prevista uma economia anual de R$ 1 milhão para a cooperativa de crédito. Inicialmente, o empreendimento vai abastecer 25 agências em Goiás, mas está prevista a ampliação do parque para dobrar a produção e atender outros pontos da instituição financeira. “É fundamental que nós, que temos essa responsabilidade com a nossa sociedade e meio ambiente, fomentemos iniciativas como essa e que a gente consiga incentivar outras empresas também”, disse Diogo Mafia, diretor-presidente do Sicoob UniCentro Br.

MAIS PRODUTIVIDADE
Moda praia tecnológica e sustentável

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Do segmento de confecção de roupas fitness e beachwear, a Alto Giro, fundada em 1983 em Maringá (PR), reforçou, no ano passado, sua posição como líder em tecnologia e sustentabilidade. A empresa, em parceria com a Itag, revolucionou seu processo logístico, resultando na triplicação da produtividade dos operadores. A padronização de codificação garantiu confiabilidade nos pedidos, enquanto a modelagem 3D inovadora elevou a qualidade das peças, otimizando tempo e diminuindo o descarte de materiais. A empresa, que faturou R$ 100 milhões em 2022 (e ainda não divulgou os números de 2023), espera aumentar seu faturamento em 20% para 2024. “Essa parceria estratégica e a implementação da tecnologia inovadora não apenas transformaram nosso processo logístico, mas também refletem o compromisso da Alto Giro com a inovação e a sustentabilidade. Nosso intuito é otimizar cada dia mais a quantidade de material utilizado, evitando o descarte”, disse Cláudia Recco, diretora de tecnologia da Alto Giro.