Por Heverton Peixoto

No dinâmico e competitivo mundo dos negócios, onde desafios surgem a todo momento, a agilidade emerge como uma bússola confiável, apontando para um horizonte repleto de oportunidades. É a capacidade de adaptação rápida e eficaz que permite não apenas sobreviver, mas sobretudo prosperar em meio à tempestade.

Bem longe de ser apenas uma estratégia, a agilidade é a nova mentalidade. Ela implica em uma cultura organizacional flexível, na qual a mudança é abraçada como uma constante, permitindo que as empresas se ajustem rapidamente às demandas do mercado, antecipem tendências e se posicionem à frente da concorrência, criando, dessa forma, uma vantagem competitiva sustentável.

Os benefícios que ela traz são muitos. Aumenta a capacidade de inovação, melhora a eficiência operacional, reduz custos desnecessários e tempo de lançamento de produtos e serviços no mercado. Além disso, promove um ambiente de trabalho mais dinâmico e estimulante.

Por isso, identificar e antecipar os obstáculos é fundamental para uma jornada ágil e bem-sucedida. Isso requer uma dinâmica de trabalho proativa, onde as equipes estão constantemente avaliando o ambiente e ajustando suas estratégias para superar desafios inesperados.

Nesse cenário competitivo, a agilidade se torna um catalisador para a criação de ideias e soluções disruptivas ao permitir que as equipes experimentem, arrisquem e aprendam rapidamente. Isso atrai a atenção do mercado e também consolida a posição da empresa em seu segmento.

A agilidade também se estende ao desenvolvimento pessoal e profissional dos colaboradores. Por isso, não podemos mais enxergar desafios como obstáculos intransponíveis. Eles chegam como oportunidades e, por isso, o comprometimento de todos os níveis da organização é crucial.

Para a que a agilidade seja regra, uma liderança eficaz é essencial para orientar as equipes, inspirar confiança e fornecer o suporte necessário para superar esses desafios, por meio de um ambiente resolutivo e criativo, que estimula a proatividade e a colaboração entre os membros da empresa.

Não à toa o impulsionamento de pessoas é uma parte essencial desse processo. Significa exercer a resiliência, manter a confiança do time, oferecer feedback constante, claro e construtivo, reconhecer o trabalho bem-feito e as metas alcançadas. Dessa forma, quando os colaboradores se sentem valorizados e apoiados, se tornam mais engajados e produtivos, vestindo a camisa e contribuindo significativamente para o sucesso organizacional.

A motivação desempenha um papel fundamental na transformação de desafios em oportunidades. É o combustível que alimenta a jornada rumo à excelência. Ao reconhecer e recompensar o esforço e a dedicação de seus colaboradores, as empresas criam um ciclo virtuoso de sucesso, em que cada conquista impulsiona a próxima.

Entretanto, para alcançar o sucesso da agilidade, é vital estar atento aos obstáculos. Manter a colaboração e a comunicação entre equipes, garantir a coerência na aplicação dos métodos e processos e equilibrar a velocidade com a qualidade são aspectos cruciais a serem considerados. Superar desafios e contratempos requer comprometimento, liderança eficaz e uma abordagem holística para solucionar de forma rápida e eficaz.

Nesse cenário, ganhar agilidade é uma jornada contínua de aprendizado, resiliência e adaptação, fazendo com que empresas e profissionais estejam posicionados para prosperar em meio à complexidade e incerteza do cenário atual e futuro.

Heverton Peixoto é engenheiro civil com MBA em Corporate Finance no Insead, CEO do Grupo Omni e conselheiro do Instituto de Inovação em Seguros e Resseguros da FGV